terça-feira, abril 27

... devir política #01...

No post anterior tratei mais sobre o foco na eleição, neste post quero abordar mais sobre o foco no poder em si, não que os dois sejam coisas diferentes (estar preocupado em ganhar eleição é estar preocupado em ter poder), mas abordar de como funciona o poder uma vez eleito...
..... a questão de focar no poder (não que não se deva preocupar-se com o poder, senão é viver no mundo da fantasia, mas se preocupar primeiramente em ter poder) é ainda mais simples de ser entendida como antagonismo de propostas sérias. Os políticos óptam muitas vezes em chamar pessoas de pouca capacidade técnica para um cargo de grande responsabilidade social por diversos motivos.
Um dos motivos é confiança, ou corporativismo, como achar melhor. O político chama certa pessoa porque ela é do mesmo partido que ela, ou porque é amigo ou porque confia, isso sem citar o nepotismo. Normalmente esta “confiança” é um eufemismo pra “rabo preso”. A pessoa chamada para ocupar tal cargo já está envolvida com o político em negociatas e coisas do tipo, então ele sabe que ao chamar certa pessoa ela vai fazer tudo da forma que ele quer e pedir, além de fazer vistas grossas para qualquer coisa ilegal que aconteça, uma vez que ele nunca irá acusar seu chefe, pois sabe que só está naquele cargo por isso, e que se seu chefe rodar ele roda junto ( e normalmente roda mais feio porque é mais fraco, e muitas vezes vira o bode expiatório)Como o caso Roriz/Arruda, em que o mais fraco Arruda rodou, onde o grande loteador do cerrado Roriz saiu ileso.
Outro fator que o foco no poder traz é que você é OBRIGADO a chamar certas pessoas porque elas o auxiliaram na sua campanha eleitoral, então mesmo que você não queira e não ache tal pessoa mais capacitada pro cargo você é obrigada a chamá-la, pois você já negociou os cargos anteriormente. Ou alguém acha aqui que o Orlando Silva é o cara que mais entende de esporte no Brasil? Não, ele era apenas o nome indicado dentro do PCdoB, que ajudou a aliança do PT a ganhar a eleição, por essa ajuda foi negociado um ministério, e como a ajuda do PCdoB não foi lá grandes merdas, deram pra ele o Ministério dos Esportes, que também não é lá grande merda. Ou a Marta Suplicy sabia alguma coisa referente à atividade turística quando foi ministra do Turismo? É claro que não, ela apenas auxiliou o Lula no segundo turno da última eleição e teria que ter algum cargo de destaque, pra sua imagem continuar aparecendo na mídia uma vez que ela era o nome do PT para concorrer ao cargo de prefeitura na cidade de São Paulo, só não foi prefeita porque ela relaxou em sua imagem e a população acabou gozando na cara dela.
Lembrando que o auxílio pra sua campanha não é só pago através de cadeiras e cargos de confiança, mas PRINCIPALMENTE pelos parceiros privados que você como poder público pode escolher para trabalhar com você, e é aí aonde vai a grande fatia da corrupção. Oi!!!

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